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Coreia do Norte diz que diplomata desertor era acusado de estupro, corrupção e venda de informações

De acordo com veículo oficial do governo norte-coreano, Yong Ho havia sido instruído a retornar para seu país em junho, para ser interrogado.
por Pedro Marin | Revista Opera

A Agência Central de Notícias Coreanas (KCNA), publicou neste sábado (20) que o ex-vice-embaixador norte-coreano no Reino Unido, Thae Yong Ho, era investigado por desvios de dinheiro do estado norte-coreano, venda de informações secretas e pelo estupro de uma menor.

De acordo com veículo oficial do governo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Yong Ho, que nesta semana desertou para a Coreia do Sul, havia sido instruído a retornar para seu país em junho, para ser interrogado. Ainda de acordo com o veículo, o Ministério Público norte-coreano oficializou o início de uma investigação sobre o caso no dia 12 de julho.

“É uma grande ironia que o grupo de marionetes sul-coreano esteja trabalhando duro para ajudar um criminoso a melhorar sua imagem”, diz o veículo, que acusa o governo sul-coreano de preparar uma campanha de propaganda contra o país. “Desde o início do incidente a RPDC informou o Reino Unido sobre [os crimes] que cometeu e pediu sua extradição para investigação. No entanto, o Reino Unido entregou o fugitivo e sua família, sem passaportes, para as forças marionetes sul-coreanas, contrariando seu dever de proteger diplomatas estrangeiros em seu país, portanto sujando sua imagem como um estado governado pela lei.”

Enquanto isso, o porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Jeong Joo-hee, disse por sua vez que o diplomata desertou “pelo bem de sua família” e por “estar cansado do regime de Kim Jong-un.”

 

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