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Mercado de trabalho vai de mal a pior após a “reforma” trabalhista

O nível de trabalhadores com carteira assinada é o menor em toda a série histórica, desde 2012.
por POEMA – Política Econômica da Maioria | poema.info
Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O IBGE divulgou hoje (27/04/2018) a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) de março¹. Os principais resultados são:

– A taxa de desemprego apresentou alta em relação ao trimestre anterior, tendo chegado a 13,1% da População Economicamente Ativa, o que equivale a 13,7 milhões de pessoas.

– O nível de trabalhadores com carteira assinada é o menor em toda a série histórica, desde 2012. De um ano para cá, foram perdidos 533 mil postos de trabalho com carteira assinada. Ao todo, esta condição atinge 10,7 milhões de pessoas.

– No último ano, o número de trabalhadores “por conta própria”, ou seja, as pessoas que “se viram como podem”, aumentou em 899 mil. Ao todo, são 23 milhões de pessoas nessas condições.

– A renda média do trabalho permanece estagnada desde que a Política Econômica do Desemprego foi implementada².

Entendam: a destruição da CLT não era para beneficiar os trabalhadores. O tal “ajuste nas contas públicas”, do ponto de vista da “saúde” das finanças públicas, é desnecessário; uma de suas verdadeiras utilidades foi ter promovido um ajuste no mercado de trabalho, jogando a taxa de desemprego para os dois dígitos para possibilitar, ao longo do tempo, um arrocho salarial. A “reforma” trabalhista, ao retirar direitos dos trabalhadores e ao formalizar relações laborais precárias, apenas acentua essa tendência.

REFERÊNCIAS

1 – https://goo.gl/pZABCY

2 – Sobre isso, ver posts anteriores:https://goo.gl/JoZZUK e https://goo.gl/GedxaZ

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